quinta-feira, 29 de julho de 2010

Leitura de onda - Corte na carne fraca

Por Tulio Brandão em 28/07/10 17:04 GMT-03:00

Chegou a hora de cortar na própria carne. A panela de pressão da ASP por uma fatia mais gorda de mercado fritou Rabbit, provocou uma revolução nos critérios de julgamento e, ao fim da parada de Teahupoo, vai mandar para a vala da divisão de acesso 13 atletas que começaram o ano com o status de surfistas da elite mundial.

A ideia aqui não é condenar a entidade, que luta com dignidade pela sobrevivência no mundo competitivo dos esportes. Mas, por trás desse corte, num primeiro olhar, pode haver uma desigualdade de condições sem precedentes - e talvez involuntária - entre as estrelas que habitam a parte de cima da tabela e os outros mortais.

Quem não é amparado pelo seed nas primeiras etapas praticamente ganha um carimbo para a segunda divisão. Além de estar pressionado por resultados imediatos - sob pena de ser rebaixado no meio do ano - o atleta é obrigado a encarar desde as primeiras fases os melhores e mais bem julgados surfistas do mundo.

O corte no meio do ano agrava, na verdade, um problema original da regra do seed. A ideia surgiu de uma intenção aparentemente nobre, explicada no próprio livro de regras da ASP: evitar que os melhores surfistas se enfrentem antes das quartas-de-final. Os primeiros de um ranking atualizado periodicamente pegam apenas convidados locais de cada etapa e os surfistas com menos pontos na temporada.

Até aí, tudo certo. O problema é que a regra foi importada do tênis, esporte com critérios absolutamente objetivos. Bola dentro, no esporte de Roger Federer, é ponto. Nas profundezas subjetivas do surfe, a tal bola dentro de um pode vale mais que a de outro. Portanto, a vantagem acaba sendo muito maior que apenas a diferença técnica - que normalmente existe - entre a estrela e o novato ou convidado.

As inovações da ASP parecem ter sido desenhadas para promover a renovação do esporte, com novos critérios de julgamento impulsionando a molecada talentosa no ranking e o corte agressivo no meio do ano para expelir os ultrapassados. Mas o jogo subjetivo do surfe requer adaptação e tempo. Em meio ano ou cinco etapas, às vezes, um futuro campeão mundial não tem espaço para mostrar o seu valor.

Kelly Slater não vai ser cortado, mas sua opinião sobre o tema é indispensável, por motivos óbvios. O site Surfline ouviu o craque, que não puxou o bico: “Minha opinião não tem mudado ao longo dos anos: acho que temos muitos surfistas no tour. O melhor surfe surge inevitavelmente a partir das quartas-de-final”.

O americano está certo. A seleção natural darwiniana às vezes é indispensável ao crescimento do esporte. De fato, o melhor creme do surfe surge a partir das quartas. Com menos competidores, as janelas dos eventos podem ser reduzidas, e aumentam as chances de um swell cobrir todas as baterias.

Mas, na hora de optar sobre o problema do seed associado ao corte, Kelly também teve dúvidas: “É uma questão difícil (...). Surfe é o produto da ASP e, para ter o melhor produto você tem que encontrar um caminho de apresentá-lo da maneira mais justa. Quem sabe qual é a resposta correta?”.

Tulio Brandão é colunista do site Waves, da Fluir e autor do blog Surfe Deluxe. Trabalhou três anos como repórter de esportes do Jornal do Brasil, nove como repórter de meio ambiente do Globo e hoje é gerente do núcleo de Sustentabilidade da Approach Comunicação.

Fonte: www.waves.com.br as 11 horas do dia 29/07/2010

Quiksilver ISA Junior - CBS prepara equipe

Por Redação Waves em 29/07/10 09:07 GMT-03:00

Com a confirmação do Quiksilver ISA World Junior Championship 2011 no Peru, entre 30 de abril e 8 de maio, a Confederação Brasileira de Surf (CBS) definiu o critério para escolha da equipe nacional.

De acordo com o presidente Adalvo Argolo, como o evento será promovido no primeiro quadrimestre do ano, certamente a entidade ainda não terá completado seu circuito de 2011 e ainda é cedo para definir quantas etapas poderão ser realizadas na próxima temporada.

Desta forma, os atletas classificados serão definidos através da colocação final no circuito brasileiro de 2010 - sem somar os pontos obtidos em cada etapa, e sim a posição no ranking – juntando com a pontuação obtida nas eventuais etapas promovidas em 2011, antes do Mundial.

Por exemplo: o campeão de 2010 na categoria Júnior terá 1000 pontos no ranking que serão somados à pontuação obtida nas etapas de 2011.

Mesmo que o atleta ultrapasse o limite de idade, o próximo colocado permanecerá com a mesma pontuação, em vez de herdar os pontos de quem está uma posição acima da sua.

A delegação será composta pelos dois primeiros colocados da Júnior, Mirim e Feminino Júnior, bem como dois convidados em cada categoria.

Faltam duas etapas para o término do Billabong Brasileiro 2010. A próxima delas acontece entre os dias 13 e 15 de agosto, no Mar do Macaco, em Intermares, Cabedelo (PB).

Fonte: www.waves.com.br as 11 horas do dia 29/07/2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fiji sem fronteiras - Governo libera surf em Tavarua

Por João Pedro Travi em 27/07/10 23:01 GMT-03:00

Desde que vi o filme Endless Sumer 2, há uns oito anos, com aquela sessão perfeita de surf em Cloudbreak e Restaurants, na ilha de Tavarua, Fiji, tinha o sonho de conhecer o lugar.
As ondas e as imagens do lugar são de impressionar qualquer um. Conforme o tempo passou, descobri que aquelas ondas eram destinadas apenas para quem se hospedava no resort da ilha.
Quem não estava no hotel até podia surfar, mas apenas aos sábados pela manhã e com reserva prévia.
Há mais de 15 anos que esta proibição existe, ou melhor, existia, pois desde que o novo presidente assumiu o comando ele tentou mudar esta regra.
Isso aconteceu depois que ele assistiu a uma etapa do World Tour 2008 em Cloudbreak. O presidente ficou indignado como não havia nenhum surfista local participando, nem como convidado, e chegou à conclusão que o único motivo era que os melhores picos de surf eram fechados também para o povo local.

Desde então foi um longa briga para, no último dia 9 de julho, uma lei ser assinada e o surf ficar aberto a todos.

Neste mês julho, passamos uma semana ancorados no reef de Cloudbreak e não fomos incomodados por ninguém da ilha. Íamos surfar com nosso bote e ancorávamos ao lado do pico. Já estamos começando a ver mais surfistas locais na água.

Na última vez que surfamos lá, havia mais de seis fijianos na água, coisa que não havíamos visto ainda nem em Wilkes Pass, uma direita de qualidade e constante que sempre foi liberada. Todo mundo que mora aqui sabe do potencial de Cloudbreak, e deveriam ter muita vontade de surfar no pico, assim como boa parte dos surfistas do mundo inteiro.

O crowd com certeza vai aumentar mas, na minha opinião, é algo inevitável no surf de hoje, já que são muitos os meios de comunicação que promovem o esporte. Li um artigo em um site australiano que falou que Fiji vai ficar igual a Bali, com um crowd de estragar o lugar.

Pensando no crowd, certamente vai aumentar, mas é uma questão de justiça, pois não podem haver ondas proibidas, principalmente para quem mora no lugar. Ainda na ilha de Tavarua tem um pico chamado Right, e algumas poucas milhas adiante tem a ilha de Namoto, com o pico de Namotos Left.

Além disso, tem os picos em Namoto que antes eram liberados como Wilkes Pass e Swiming Pool. Então o crowd pode dar uma dissolvida se ele se espalhar por estes picos. A variedade é grande e há ondas para todos os gostos.

No último dia 22 de julho, conversamos com um surfista fijiano e ele nos disse que o pessoal do resort de Tavarua foi hostil: “Vendo este crowd aqui, a gente se sente como se estivessem estuprando nossa mãe”, teriam dito ao local, que tem todo o direito de surfar ali.

O pessoal do dinheiro até então manipulava tudo e estas ondas eram só para eles e para os seus hóspedes, que pagavam US$ 5 mil dólares americanos por uma semana no resort. Agora terão que dividí-las com quiser surfar lá.

Com a liberação o país todo vai ganhar. Mais pessoas virão surfar por aqui e se espalharão por diversas ilhas, fazendo movimentar a economia do país para todos, e não só para uma mínima parcela.

Todos os resorts, hotéis e pousadas vão ganhar, assim como o pessoal do transporte que leva a galera até os picos, os restaurantes e as lojas.

Nossa passagem aqui por Fiji vai ficar marcada pra sempre. Este ano foi liberado o surf em todos os picos do país.

Fonte: http://waves.terra.com.br/surf/noticia//governo-libera-surf-em-tavarua/42502 as 08:38 hrs do dia 28/07/2010 as 08:39 hrs.

Telefónica compra Vivo por 7,5 bilhões de euros, afirma "El País"

DE SÃO PAULO
A empresa espanhola Telefónica chegou a um acordo com a Portugal Telecom de compra dos 50% da Brasilcel (controladora da Vivo), na noite desta terça-feira, segundo informações do jornal espanhol "El País". Segundo o jornal, a Vivo foi comprada por 7,5 bilhões de euros e o acordo teve a aprovação do governo português.

A negociação põe fim a uma batalha que já dura mais de dois meses. Os grupos espanhol e português dividiam o controle da Vivo por meio da joint-venture Brasilcel.

A Portugal Telecom investirá metade dos recursos obtidos com a venda das ações da Vivo para entrar na Oi, por meio da ampliação de capital, com a qual passará a controlar entre 20% e 25%, segundo o jornal espanhol. A previsão é que as duas operações sejam anunciadas nesta quarta-feira.

De acordo com reportagem publicada ontem pela Folha, o governo Lula articula uma operação para que a Oi e a Portugal Telecom virem sócias e possam começar a tocar ainda neste ano o Plano Nacional de Banda Larga.

Segundo o "El País", o objetivo final da Telefónica é unir a Vivo à Telesp (operadora de telefonia fixa do grupo), porém essa fusão não será imediata e por enquanto as duas empresas seguem independentes.
ACORDO
O acordo foi alcançado ontem à noite, após os contatos de alto nível durante todo o dia entre os executivos das empresas, de acordo com o jornal.

O preço final do acordo é 350 milhões de euros mais alto do que o valor inicial, que havia sido aceito pela assembleia geral dos acionistas da PT, porém vetada pelo governo português, mediante ao uso do golden share, que posteriormente foi declarado ilegal pela União Europeia.

A proposta final é 31,5% superior ao 5,7 bilhões apresentado em 6 de maio. No início de junho, a oferta já tinha subido para 6,5 bilhões de euros e na véspera da reunião, subiu para 7,1 bilhão. Finalmente, os gestores da PT conseguiram 1,8 milhões a mais do que havia sido oferecido inicialmente.

ENTENDA O CASO
A Telefónica da Espanha divide o controle da Brasilcel, dona da brasileira Vivo, com a Portugal Telecom. Em maio, a espanhola (que também detém participação na PT) fez uma proposta de 5,7 bilhões de euros pelos 30% da parte que a PT detém na Brasilcel. A portuguesa não quis vender sua participação e a Telefónica pressionou o mercado aumentando duas vezes a proposta até chegar em 7,15 bilhões de euro na véspera da assembleia da PT, ocorrida no dia 30 de junho.
Nesta assembleia, a comissão de valores de Lisboa vetou que os acionistas da Telefónica votassem, por serem acionistas na PT, devido ao conflito de interesses envolvido na questão. Mesmo sem a participação da espanhola na assembleia, a maioria dos acionistas concordou com a venda do percentual da Vivo à Telefónica.

Após essa decisão, o governo de Portugal utilizou suas 500 ações golden share (com poder de veto em negociações estratégicas) para impedir a venda.

Desde então, a CE (Comissão Europeia) e os mercados espanhol e português vêm discutindo a legitimidade da atitude do governo português, que segundo a CE, contraria os aspectos democráticos das negociações.

No dia 16 de junho, houve uma segunda assembleia com acionistas da PT, que terminou sem solução. No sábado (17), a Telefónica retirou a oferta de compra das ações, mesmo com o Tribunal de Justiça da UE (União Europeia) declarar ilegal o uso da golden share pelo Estado português.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/773753-telefonica-compra-vivo-por-75-bilhoes-de-euros-afirma-el-pais.shtml as 08:22 hrs do dia 28/07/2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

De olho em jogadores no país, Mano faz 1ª convocação para iniciar renovação


“Estou muito ansioso. Não só eu como o Ganso também.” A frase do jovem Neymar resume bem como devem estar nesta segunda-feira muitos jogadores, principalmente os jovens, que atuam no Brasil. Isso porque às 16 horas, no Rio de Janeiro, Mano Menezes faz sua primeira convocação como técnico da seleção brasileira.


Depois aceitar o convite para assumir o cargo no último sábado, o agora ex-técnico do Corinthians será apresentado e já terá de divulgar sua primeira lista. Os 22 jogadores convocados disputarão um amistoso contra a seleção dos Estados Unidos no dia 10 de agosto, em Nova Jersey, na primeira partida do novo ciclo que culminará com a Copa do Mundo de 2014.
Como os jogadores que atuam em times do exterior estão em férias ou no início da pré-temporada europeia, além dos que disputaram a fracassada campanha da Copa do Mundo da África do Sul, a maioria dos atletas que serão lembrados por Mano Menezes devem atuar por times brasileiros.


“Eu e o Ganso conversamos bastante sobre isso. Agora é esperar a convocação em casa, com a cabeça no lugar. Espero ser lembrado”, disse Neymar, um dos nomes mais esperados para essa convocação, após a vitória do Santos no clássico contra o São Paulo.
Mas além de se focar nos jogadores que atuam no Brasil, essa primeira lista do novo técnico da seleção brasileira já deve ter os primeiros sinais da renovação que foi “exigida” pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, depois da queda no Mundial sul-africano nas quartas de final, para a Holanda.


“A seleção vai passar por uma transformação, mas não vai ser com a velocidade que todos imaginam. O presidente deixou absolutamente claro que é isso que a CBF quer, então vamos fazer o que combinamos. Sou extremamente leal à minha palavra. Às vezes não consigo fazer, mas vou tentar fazer exatamente do que combinamos”, explicou o treinador após seu último jogo pelo Corinthians.


Ricardo Teixeira falou, logo após a última Copa, que quer jovens jogadores na seleção brasileira para não ver um time envelhecido no Mundial de 2014, em casa, como aconteceu na África do Sul. Dessa forma, alguns nomes como dos santistas Neymar e Ganso, os são-paulinos Hernanes e Alex Silva, os colorados Sandro e Giuliano, ou até mesmo os corintianos Dentinho e Bruno César, podem aparecer nessa lista.


FONTE: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2010/07/26/de-olho-em-jogadores-no-pais-mano-faz-1-convocacao-para-iniciar-renovacao.jhtm as 08:20 hrs do dia 26-07-2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quiksilver Pro - Ricardinho dá show

Por Redação Waves em 21/07/10 18:31 GMT-03:00

Nesta quarta-feira, foram definidos os integrantes das quartas-de-final do Quiksilver Pro, etapa de nível 4 estrelas do WQS que rola em Puerto Escondido, México.

Em ondas de até 2,5 metros e muitas fechadeiras, o catarinense Ricardo dos Santos fez uma brilhante atuação nas oitavas para somar notas 8.25 e 8.80 na vitória sobre o mexicano Diego Cadena (3o) e os havaianos Casey Brown (2o) e Mark Healey.

Destaques na terça-feira com as únicas notas 10 da prova até o momento, o baiano Dennis Tihara e o paulista Júnior Faria não encontraram boas ondas e foram eliminados da prova.

Tihara ainda teve sua cordinha puxada pelo norte-americano Peter Mel quando tentava a virada na última onda.

Ao sair da bateria, o norte-americano pediu desculpas ao adversário durante a transmissão online e revelou não ter tido intenção de prejudicar o brazuca.

Também deram adeus à prova nas oitavas o paulista Jessé Mendes e o catarinense Alejo Muniz. Com uma bela dobradinha, o carioca Stephan Figueiredo e o paulista Nathan Brandi mandaram bem nas oitavas e reforçam o Brasil na briga pelo título da competição.

Confira galeria de fotos em nossas próximas reportagens.

Quartas-de-final

1 Angelo Lozano (Mex), Casey Brown (Haw), Tyler Newton (EUA) e Nils Schweizer (EUA)
2 Ricardo dos Santos (Bra), Gabriel Villaran (Per), Sean Hayes (EUA) e Peter Mel (EUA)
3 Ricky Whitlock (EUA), Nathan Brandi (Bra), Carlos Coco Nogales (Mex) e David Rutherford (Mex)
4 Stephan Figueiredo (Bra), Devon Tresher (EUA), Jesse Merle-Jones (Haw) e Kevin Sullivan (Haw)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Billabong Pro - Jordy Smith reina em casa

Por Redação Waves em 18/07/10 06:06 GMT-03:00

O sul-africano Jordy Smith é o vencedor do Billabong Pro, quarta etapa do ASP World Tour encerrada neste domingo (18/7) em Jeffreys Bay, África do Sul.
"Este é o melhor dia da minha vida. A multidão na praia veio para me apoiar nos últimos dias. Ouvir os gritos na praia e as vuvuzelas só me motivam a melhorar minha performance. É como se eles estivessem me empurrando. Eu não teria conquistado esta vitória sem eles", declara Jordy Smith à assessoria de imprensa da ASP.
Para vencer, ele derrotou o australiano Adam Melling por 17.93 a 10.00 pontos na final do evento, depois de colocá-lo em combinação nas direitas perfeitas do point break, que quebraram com cerca de 1 metro em séries demoradas.

"Eu sabia que o swell estava morrendo e tinha que aproveitar cada onda. Melling é um surfista perigoso. Ele esteve em forma durante todo o dia e eu sabia que se ele pegasse as ondas conseguiria as notas. Fui lá sabendo que que tinha que abrir forte", explica o campeão do evento.

Antes disso, ele passou pelo paulista Adriano de Souza nas quartas-de-final, brasileiro que chegou mais longe na prova, além de uma vitória apertada em cima do aussie Bede Durbidge na semifinal.

Com a diminuição do tamanho das ondas no dia decisivo, os competidores tiveram que se adaptar às condições. Os floaters tornaram-se mais constanstes e os aéreos começaram a aparecer.

Esta é a primeira vitória de Jordy Smith no Tour. Para isso, ele surfou com consistência durante todo evento e apresentou um repertório incomparável de manobras, sempre muito precisas e expressivas, para também assumir a liderança do ranking da temporada.

"Definitivamente é uma sensação diferente. Perseguir a liderança e defender a liderança são duas coisas diferentes. É um longo ano pela frente e você nào pode contar com nada até terminar. Vou curtir esta sensação agora", diz o dono da casa.

O estreante na elite Adam Melling, também teve o melhor resultado de sua carreira e saltou da 41ª posição do ranking para a 19ª, fato que o coloca com segurança dentro da zona de classificação, para escapar do temido corte que acontece depois do Tahiti.

"O mar não colborou comigo na final, mas eu não poderia estar mais feliz. Tivemos ondas incríveis e isto engrandece o melhor resultado da minha carreira. Cheguei em Jeffreys com um longo caminho pela frente. Provavelmente eu iria cair no corte do meio do ano e agora tenho uma margem de segurança na 19ª posição. Trabalhei muito duro para chegar até aqui e quero ficar por aqui", revela Adam Melling.
Com a quinta colocação na prova, Adriano de Souza assume a quinta posição no ranking, enquanto Jadson André cai para a nona. Neco Padaratz encontra-se na 33ª e Marco Polo na 44ª, sendo que ambos precisam de um resultado expressivo na próxima etapa para não escaparem da zona de corte.

A próxima parada do ASP World Tour acontece no Tahiti, nas pesadas e tubulares esquerdas de Teahupoo, entre os próximos dias 23 de agosto e 3 de setembro.

Fonte: http://waves.terra.com.br/surf/noticia/competicao/world-tour/billabong-pro-jeffreys-bay/2010/jordy-smith-reina-em-casa/42367 as 0743 hrs do dia 19/07/2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

NOVA LOJA NATILUCA


A Natiluca inaugurou mais uma loja para você! Agora você pode encontrar a NATILUCA também no Shopping Aricanduva. Venha nos visitar!

Trem-bala que vai ligar SP ao RJ pode custar R$ 50 bilhões

Na avaliação de um executivo de uma grande construtora interessada no trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, as empresas que participam do consórcio da hidrelétrica de Belo Monte não têm capital suficiente para bancar participação relevante no projeto.
Nem condições de entrar no projeto do trem-bala sem se associar a um dos grupos estrangeiros que detêm a tecnologia e a experiência para esse empreendimento.
Estudos preliminares feitos por essa construtora sugerem que o custo do projeto fique perto de R$ 50 bilhões.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

LOJA NOVA!

Agora tem Natiluca no

Shopping Aricanduva!

Billabong Pró - Mineirinho recupera posição

Por Redação Waves em 15/07/10 11:12 GMT-03:00

Adriano de Souza garante vaga no terceiro round. Foto: © ASP / Cestari.
O paulista Adriano de Souza recuperou-se da derrota no primeiro round e venceu o sul-africano Shaun Jobert na repescagem do Billabong Pro, quarta etapa do ASP World Tour que começou nesta quinta-feira (15/7) em Jeffreys Bay, África do Sul.

Com ondas realmente clássicas, o pico funcionou a todo vapor. Direitas extensas com até 2 metros encaixaram com perfeição na bancada, conhecida por ser um dos melhores point breaks do planeta.

Para vencer na repescagem, Adriano de Souza soube aproveitar toda velocidade que esta onda pode oferecer e atacou forte o lip com batidas e rasgadas, para conquistar notas 8.43 e 7.17 que lhe garantiram uma vitória sem maiores dificuldades, por 15.70 a 9.44 pontos.


Mick Fanning tem melhor soma de pontos do primeiro dia. Foto: © ASP / Cestari.
Antes disso, no primeiro round, o brasileiro foi derrotado pelo português Tiago Pires e junto com o norte-americano Tim Reyes caiu para a repescagem. O vencedor do duelo demonstrou grande sintonia com o local e castigou as ondas com manobras bem aplicadas e conectadas, além de descolar alguns tubos.

O potiguar Jadson André e os catarinenses Marco Polo e Neco Padaratz são os outros brasileiros que disputam a prova. Todos foram derrotados no primeiro round e aguardam para disputar a repescagem.

Atual campeão mundial, o australiano Mick Fanning conquistou a melhor soma de pontos do dia. Com notas 7.87 e 8.83, ele obteve 16.70 pontos para despachar sem dificuldades o havaiano Roy Powers e o sul-africano Sean Holmes.

Fanning, que é detentor de dois títulos mundiais, já foi campeão desta etapa duas vezes, em 2002 e 2006. Com fortes manobras, ele dilacerou as perfeitas paredes de frontside.

"As condições mudaram um pouco em nossa bateria e demos um pouco de sorte. Estávamos todos em busca dos tubos, que apareceram bastante nas baterias anteriores, mas eles não rolaram", lamenta Mick Fanning. "Então reajustei meu surf para as condições e me foquei totalmente nas manobras. Se os tubos tivessem aparecido eu teria ido em busca deles".

Atualmente na quarta posição do ranking, o australiano está confiante em sua habilidade nesta onda e quer repetir arrancada rumo ao primeiro posto que realizou em 2009.

"Neste ano, você tem que levar todas as baterias a sério. Existem muitas ameaças e até mesmo os novatos podem fazer estragos. Me sinto como se estivesse surfando bem durante todo ano e estou focado em cada bateria. Espero que isso me leve a um resultado sólido", diz Mick Fanning à assessoria de imprensa da ASP.

Já o sul-africano Jordy Smith, mostrou porque pode ser o homem mais perigoso em casa. Ele deixou em combinação o australiano Tom Whitaker e o francês Joan Duru, ao obter 16.37 pontos, conquistados com manobras de muita pressão e um belíssimo tubo.

"Acho que o único tipo de pressão que existe é a que eu coloco em mim mesma. Ganhar o campeonato em Durban na semana passada foi uma grande sensação, mas este é o lugar onde gosto de estar. Surfar Jeffreys com apenas outros dois caras no outside é uma experiência incrível", revela Jordy Smith.

"Ser o número dois do mundo e estar em meu país é um sentimento interessante. Obviamente quero conseguir um bom resultado e deixar meu país orgulhoso, mas tudo isto não está em minha cabeça quando estou no outside, tudo que penso é em fazer meu melhor surf. Jeffreys está bombando. Espero que eu possa manter ese ritmo nos próximos dias", complementa Jordy Smith.

Atual líder do ranking, o eneacampeão Kelly Slater quase não chegou a tempo de sua bateria, devido a uma série de atrasos sofridos em seus vôos. Mesmo assim, nada foi suficiente para deter o norte-americano que com 15.95 pontos somados, mandou seu compatriota Damien Hobgood e o Sul-africano Shaun Jobert para a repescagem.

Slater botou para dento de todos os tubos que apareceram e radicalizou forte nas manobras e completou até um 360º.

"Tudo que poderia ter dado errado em minha viagem para cá, aconteceu. Meu voo saiu atrasado da costa Leste por causa de uma tempestade, em seguida houve falhas mecânicas e mais atrasos. Estive durante a noite em Joanesburgo e minhas malas não apareceram. Acho que levei umas 40 horas de porta a porta e acabei chegando só nesta manhã. Às vezes, tudo tem uma razão para acontecer, mas no fim das contas me diverti surfando a bateria e avancei direto ao terceiro round", comemora Kelly Slater aliviado.

Atualmente à frente de todo pelotão de competidores, ele continua buscando o inédito décimo título mundial e segue em busca de mais um resultado sólido em Jeffreys Bay.

"Todos os eventos são importantes para conseguir resultados, mas você sabe definitivamente quando tem que quebrar tudo. Estamos nos aproximando da metade da temporada e ninguém quer cair fora", explica o líder do ranking.

Agora com o sistema ASP World Title Race em ação, muitos atletas enfrentam uma batalha dramática para sobreviver ao corte do meio da temporada. Depois disso serão apenas 32 homens no lugar dos 45.

O tricampeão mundial Andy Irons, vencedor da etapa de Jeffreys em 2004, finalmente demonstrou uma performance convincente nesta temporada. Com 14.77 pontos somados, ele não deu chances a Jadson André e ao australiano Jay Thompson.

"J-Bay é um lugar especial para mim. Aqui eu tive alguns dos melhores resultados de minha carreira, mas também tive as mais duras derrotas. Voltar aqui depois de ter passado um ano desligado do circuito é incrível e me traz um ótimo sentimento", conta Andy Irons.

Atualmente na 23ª posição do ranking, ele busca um bom resultado nesta etapa e na próxima do Tahiti, para escapar do corte. "Estou feliz em ter passado o primeiro round. No último evento no Brasil em 13º, mas como fui mal cai para 23º, portanto este é um evento importante para mim. Ninguém está imune ao corte e isto pode ser estressante", ressalta o havaiano.

O Billabong Pro Jeffreys Bay recomeça nesta sexta-feira às 2 horas da manhã (horário de Brasília). Logo na primeira bateria do dia, Jadson André tem uma nova chance e encara o experiente local convidado Sean Holmes.

No sétimo confronto, Marco Polo enfrenta o norte-americano Damien Hobgood e no nono duelo, Neco Padaratz compete contra o havaiano Roy Powers.

Confira mais fotos em nossas próximas atualizações.

Repescagem do Billabong Pro Jeffreys Bay 2010

1 Adriano de Souza (Bra) 15.70 x Shaun Joubert (Afr) 9.44
2 Bede Durbidge (Aus) 16.17 x Dale Staples (Afr) 14.67
3 Jadson Andre (Bra) x Sean Holmes (Afr)
4 Taylor Knox (EUA) x Joan Duru (Fra)
5 C.J. Hobgood (EUA) x Tim Reyes (EUA)
6 Michel Bourez (Tah) x Blake Thornton (Aus)
7 Damien Hobgood (EUA) x Marco Polo (Bra)
8 Kieren Perrow (Aus) x Jay Thompson (Aus)
9 Roy Powers (Haw) x Neco Padaratz (Bra)
10 Tom Whitaker (Aus) x Tanner Gudauskas (EUA)
11 Jeremy Flores (Fra) x Brett Simpson (EUA)
12 Daniel Ross (Aus) x Dusty Payne (Haw)
13 Luke Stedman (Aus) x Drew Courtney (Aus)
14 Luke Munro (Aus) x Travis Logie (Afr)
15 Pat Gudauskas (EUA) x Ben Dunn (Aus)
16 Dean Morrison (Aus) x Mick Campbell (Aus)

Primeira fase

1 Adam Melling (Aus) 12.17, Taylor Knox (EUA) 10.80 e Luke Munro (Aus) 10.17
2 Andy Irons (Haw) 14.77, Jay Thompson (Aus) 10.56 e Jadson Andre (Bra) 9.24
3 Nate Yeomans (EUA) 15.83, Bede Durbidge (Aus) 13.74 e Luke Stedman (Aus) 11.43
4 Dane Reynolds (EUA) 15.30, Marco Polo (Bra) 12.97 e Daniel Ross (Aus) 12.10
5 Bobby Martinez (EUA) 16.43, Jeremy Flores (Fra) 13.37 e Blake Thornton (Aus) 7.60
6 Tiago Pires (Por) 15.23, Tim Reyes (EUA) 13.27 e Adriano de Souza (Bra) 9.07
7 Jordy Smith (Afr) 16.37, Joan Duru (Fra) 11.90 e Tom Whitaker (EUA) 10.57
8 Kelly Slater (EUA) 15.93, Damien Hobgood (EUA) 14.40 e Shaun Joubert (Afr) 12.37
9 Taj Burrow (Aus) 15.20, Dale Staples (Afr) 13.34 e Kieren Perrow (Aus) 9.83
10 Mick Fanning (Aus) 16.70, Sean Holmes (Afr) 10.27 e Roy Powers (Haw) 8.33
11 Kekoa Bacalso (Haw) 13.60, Neco Padaratz (Bra) 9.60 e C.J. Hobgood (EUA) 9.17
12 Fredrick Patacchia (Haw) 12.60, Tanner Gudauskas (EUA) 12.34 e Patrick Gudauskas (EUA) 11.27
13 Matt Wilkinson (Aus) 13.53, Dean Morrison (Aus) 11.76 e Michel Bourez (Tah) 7.43
14 Chris Davidson (Aus) 15.17, Mick Campbell (Aus) 12.86 e Brett Simpson (EUA) 11.63
15 Adrian Buchan (Aus) 14.87, Ben Dunn (Aus) 11.50 e Dusty Payne (Haw) 10.77
16 Owen Wright (Aus) 15.56, Travis Logie (Afr) 13.93 e Drew Courtney (Aus) 7.73

fonte: http://www.waves.com.br as 16:50 hrs do dia 15/07/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cori é a rainha dos pranchões


07/2010 A norte-americana Cori Schumacher sagrou-se campeã mundial de longboard ao vencer o Roxy Jam 2010, encerrado no último domingo (11/7) em Biarritz, França.
Cori dominou todas as baterias que disputou e soube aliar um surf progressivo com longos hang fives e hang tens.

A final foi disputada contra a compatriota Kaitlin Maguire, nascida na mesma região da Califórnia e que cresceu tendo Cori como mentora. Kaitlin surfou mais no estilo clássico e executou longos hang fives.

As brasileiras foram eliminadas logo na estreia e acabaram na 17º colocação. Escaladas nas baterias 7, 8 e 10, as brasileiras Cristiana Pires, Chloé Calmon e Karina Abras enfrentaram difíceis condições em um horário em que as ondas quebravam no outside e enchiam depois do drop.

Em Biarritz, a maré influencia muito na formação das ondas. O que se viu foram baterias em condições precárias, com a onda fechando inteira e média de notas baixas. Já com a maré enchendo, uma direita perfeita se formava e as atletas que tiveram a sorte de cair nesta hora deram um show de longboard.

Mesmo com a coroação da campeã mundial, o Roxy Jam não acabou por aí. Na última segunda-feira (12/7) foram realizadas três baterias da Expression Session, que pontua a manobra mais radical e a melhor manobra de bico.

Chloé Calmon caiu na primeira bateria e executou belos hang fives, mas não conseguiu avançar diante das inspiradas Cori Schumacher e Summer Romero, que executaram os melhores nose rides. Já Justine Dupont e Ashley Quintal executaram a manobra mais radical e também avançaram para a semifinal.

Na segunda bateria, a brasileira Cristiana Pires avançou junto com Jennifer Smith com a manobra mais radical, enquanto Kassia Meador e Kaitlin Maguire executaram os melhores nose riders.

Na terceira bateria, a brasileira Karina Abras também avançou com a manobra mais radical e Coline Menard e Ophélie Ah-Kouen com melhores nose riders.

Além da Expression Session, muitas outras atrações ainda acontecem em Biarritz como festival de arte e shows. O campeonato se encerra na quarta-feira (14) com uma bonita festa no cassino da Grand Plage, em um dos maiores feriados franceses, a queda da Bastilha.

Uma linda queima de fogos está marcada para finalizar este que é um dos melhores campeonatos do mundo do surf.

Resultado do Roxy Jam 2010

1 Cori Schumacher (EUA)
2 Kaitlin Maguire (EUA)
3 Joy Monahan (Haw)
3 Justine Dupont (Fra)
5 Kelly Nicely (EUA)
5 Jennifer Smith (EUA)
5 Coline Menard (Reu)
5 Kelia Moniz (Haw)
17 Chloé Calmon (Bra)
17 Cristiana Pires (Bra)
17 Karina Abras (Bra)

Fonte:
http://www.waves.com.br as 08:50 hrs do dia 14-07-10

Petrobras perde 1/4 do valor em Bolsa com incertezas sobre capitalização

DE SÃO PAULO
As incertezas que envolvem o processo de capitalização da Petrobras provocaram nos últimos meses uma desvalorização intensa das ações da estatal, ampliando as pressões que o governo sofre para definir as condições em que a operação será feita, informam Ricardo Balthazar e Samantha Lima, em reportagem na Folha desta quarta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

A Folha apurou que de janeiro até ontem, o valor de mercado da Petrobras diminuiu 24,49% em dólares, segundo a agência Bloomberg. Os papéis da estatal se desvalorizaram mais que os de outras companhias de petróleo internacionais.

A única grande empresa do setor com desempenho pior que o da Petrobras neste ano é a BP, cujo futuro é ameaçado por custos decorrentes do desastre ambiental causado pela explosão de uma de suas plataformas em abril, no golfo do México.
O valor de mercado da BP caiu 30,57% neste ano. As ações de outras empresas do setor, como a americana Exxon Mobil, controladora da Esso no Brasil, e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell, também se desvalorizaram, mas sofreram perdas menores.

A Petrobras está apanhando dos investidores porque eles ainda não sabem o preço que terão de pagar para participar do processo de capitalização da empresa. O governo promete fazer a operação até o fim de setembro, mas a data ainda não foi marcada.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/766630-petrobras-perde-14-do-valor-em-bolsa-com-incertezas-sobre-capitalizacao.shtml as 09:50 hrs do dia 14/07/10

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Espanha é a Campeã da Copa do Mundo de 2010

No fim de uma caminhada vitoriosa, a Espanha campeã mundial olha para trás para entender as razões de seu sucesso na Copa da e interpreta ter valido a pena descartar 'medalhões' do passado no projeto que culminou com o título inédito na África do Sul, após a vitória de domingo sobre a Holanda por 1 a 0 na prorrogação.

Campeão da Europa e do Mundo em um intervalo de dois anos, a Espanha celebra em 2010 o desfecho do projeto mais vitorioso de sua seleção nacional, em série de êxitos considerados "utópicos até pouco tempo" pelo maior jornal nacional, o El Pais, no relato de domingo sobre a conquista na Copa.

O ciclo iniciado por Luis Aragonés após a Copa de 2006 com a queda nas oitavas de final ficou marcado de cara pela exclusão de nomes até então históricos da equipe, em decisão estratégica simbolizada principalmente no descarte do atacante Raúl González. O ídolo do Real Madrid foi mantido fora na sequência, quando Vicente del Bosque deu continuidade ao projeto, após a Euro de 2008.

Maior artilheiro da história da Fúria, com 44 gols (um a mais que David Villa), Raúl teve a exclusão da seleção tratada como grande tema do futebol no país durante um bom período. Um debate tomou conta da Espanha, dividindo a torcida sobre a decisão de não aproveitamento do atacante. Mas, com os títulos em série, o tema acabou perdendo o caráter de tabu e esteve presente nos comentários dos novos campeões do mundo após a conquista inédita.

"Foi um time construído em quatro anos. Foi um projeto muito corajoso por ter deixado de fora alguns jogadores importantes da seleção", disse o capitão Iker Casillas após a vitória sobre a Holanda na final.

Ídolo do futebol espanhol, Raúl viu de longe o momento de consagração da Fúria na Copa do Mundo e, num gesto de desapego ao passado, exaltou a equipe vencedora que não conta mais com seus serviços.

"A Espanha foi uma equipe humilde, valente. São os maiores. Felicidades à Federação e a Del Bosque. É um orgulho se sentir espanhol numa noite como esta", declarou o atacante de 33 anos em palavras reproduzidas pelo jornal El Pais horas depois do jogo.

Além de Raúl, outros nomes deixados de lado no ciclo dos títulos na Eurocopa e Mundial foram o lateral Michel Salgado e os meias Joaquín e Jose Antonio Reyes, entre os mais célebres.

Em relação à Copa de 2006, a Espanha preservou apenas 11 nomes para o elenco que triunfou na África do Sul. Do grupo campeão europeu há dois anos, o atual técnico Vicente Del Bosque deixou de fora o brasileiro naturalizado Marcos Senna, nome de confiança de Luis Aragonés até 2008.

Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/espanha-colhe-frutos-de-ter-sacrificado-raul-e-medalhoes-em-ciclo-de-titulos.jhtm as 10:54 hrs do dia 12/07/10.

Billabong Brasileiro - Sangue novo em Vila Velha

Por Redação Waves em 11/07/10 19:56 GMT-03:00

Depois de passar com sucesso pela Bahia, o Billabong Brasileiro de Surf 2010 chega com tudo ao litoral do Espírito Santo.

A segunda etapa do principal circuito amador do país rola entre os próximos dias 16 e 18 de julho, na Barra do Jucu, em Vila Velha.

Atuais líderes do ranking nacional, os paulistas partem motivados ao Barrão, como também é conhecido o palco da segunda prova promovida pela Confederação Brasileira de Surf (CBS) em 2010.

Nas categorias individuais, os líderes da temporada são os cearenses Gutembergue Silva (Open) e Estefany Freitas (Feminino Open e Feminino Júnior), o carioca Lucas Silveira (Iniciante) e os paulistas Filipe Toledo (Júnior) e Deivid Silva (Mirim).

Ex-surfista profissional e atual presidente da Federação de Surf do Espírito Santo, o capixaba Nelson Ferreira fala sobre a Barra do Jucu.

"A onda do Barrão é uma onda forte, perto da areia, e chega a quebrar com 2,5 metros nos melhores dias. O fundo da praia no momento não está dos melhores, mas nos últimos dias, na maré cheia, a galera estava tirando tubos. Desejo boa sorte a todos", diz Nelson, maior ídolo do surf capixaba.

Fonte: http://waves.terra.com.br/surf/noticia//sangue-novo-em-vila-velha/42253 as 10:58 hrs do dia 12/07/10.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Seleção prevê 1º jogo completo de Kaká e risco de 120min diante da Holanda

Kaká recebeu atenção especial da comissão técnica da seleção desde o início da preparação. Um planejamento específico foi feito em razão do grave problema no púbis e da lesão muscular na coxa. A meta era deixar o camisa 10 na sua melhor condição na segunda fase da Copa do Mundo para um confronto de grande exigência e grande duração. A hora chegou. Diante da Holanda, nesta sexta-feira, o objetivo é que Kaká fique em campo durante os 90 minutos pela primeira vez. O problema é se a partida se alongar até prorrogação e pênaltis.

Assim como Kaká, o atacante Arjen Robben vive a expectativa de disputar uma partida completa pela primeira vez na Copa do Mundo nesta sexta-feira. O camisa 11 chegou à África do Sul depois de toda a delegação holandesa por causa de uma lesão na coxa esquerda sofrida no último dia 5, durante amistoso contra a Hungria.

Robben corria o risco de perder toda a primeira fase, mas estreou na última rodada do grupo E contra Camarões. O atacante entrou no segundo tempo, jogou 17 minutos, recebeu oito bolas e ainda acertou a trave. A primeira partida como titular ocorreu contra a Eslováquia pelas oitavas.
O jogador do Bayern de Munique permaneceu em campo por 70 minutos e marcou um dos tentos da vitória por 2 a 1. Segundo o Datafolha, ele deu quatro dribles certos - o mais eficiente no fundamento -, deu 22 passes (19 certos), recebeu 20 bolas e finalizou duas vezes, sendo as duas na direção do gol.

O duelo diante dos holandeses, às 11h (de Brasília), promete ser equilibrado e aberto. O confronto vale vaga nas semifinais. Se o placar estiver empatado ao fim dos 90 minutos, o jogo terá 30 minutos de tempo extra. Se a igualdade persistir, pênaltis. Kaká é o principal batedor do Brasil. Resta saber se terá perna para tudo isso.

Kaká ainda não disputou um jogo completo neste Mundial após três participações. Na estreia, contra a Coreia do Norte, foi substituído aos 32min do segundo tempo por Nilmar. O meia quase completou a partida seguinte diante da Costa do Marfim (3 a 1), mas foi expulso antes. Mesmo assim, pôde se poupar depois que a seleção abriu boa vantagem no marcador.

O camisa 10, então, descansou contra Portugal e voltou nas oitavas de final contra o Chile. O Brasil fez 3 a 0, garantiu a vaga e preservou Kaká. Kleberson entrou em seu lugar aos 36min da etapa final. Os 90 minutos não parecem ser um grande problema para o armador. O problema é que eles devem acontecer na partida mais importante da seleção na Copa e podem se transformar em 120 minutos.

Duas horas de futebol em alto nível desgastam qualquer atleta, e mais ainda um jogador que nos últimos quatro meses fez apenas uma partida completa. Kaká só suportou 90 minutos no amistoso contra a Tanzânia, quando o Brasil goleou por 5 a 1 e ele pôde administrar seu desgaste físico.

“O Kaká ficou quase cinco meses sem jogar 90 minutos e fizemos todo um trabalho elaborado, uma preparação muito apurada, juntando parte física e médica”, relembrou Dunga na última segunda-feira, usando informação que se tornou recorrente nas análises sobre o desempenho recente de Kaká.

Além da questão física, o camisa 10 do Brasil ainda não conseguiu deslanchar, apesar das três assistências que já deu nesta Copa. Suas jogadas mais características ainda não encaixaram. A arrancada com força e velocidade não foi vista com eficiência.

O Brasil espera passar pela Holanda sem precisar da prorrogação e muito menos dos pênaltis. Kaká também. Sua meta é completar os 90 minutos com intensidade, algo que não consegue há quatro meses.

Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/02/selecao-preve-1-jogo-completo-de-kaka-e-risco-de-120min-diante-da-holanda.jhtm em 02/07/2010 as 9:55 hrs.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Junho teve aumento de até 70% nas chuvas em AL e PE

O mês de junho de 2010 registrou chuvas bem acima da média histórica nos Estados de Pernambuco e Alagoas, que estão com 27 municípios em calamidade pública por conta das enchentes. Segundo dados do Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites), localizado na Universidade Federal de Alagoas, o volume de chuvas este ano está até 70% maior que o registrado em 2009.

De acordo com os pluviômetros instalados em vários municípios nordestinos, a região que registrou maior quantidade de chuvas é o norte de Alagoas. A estação de São Luiz do Quitunde registrou 575 mm (o que corresponde a 575 litros para cada m²) de precipitações até a última terça-feira (29).

Curiosamente a região não é uma das mais afetadas pelas enchentes que deixaram 37 mortos e 69 desaparecidos no Estado. Os vales do Mundaú e Paraíba, nas regiões da zona da mata e agreste, respectivamente, são as que registram maior destruição.

As regiões metropolitanas de Maceió e do Recife também registraram chuvas acima da média este mês, com precipitações de 526 mm e 501 mm, respectivamente.

Segundo o coordenador do Lapis, Humberto Barbosa, vários fatores contribuíram para o volume excessivo de chuva, entre elas o aumento de 1,5 ºC da temperatura média da região. “O mês de junho representa o pico da estação chuvosa da região costeira do Nordeste. O pico dessa estação coincide com temperaturas da superfície do mar próxima à costa leste. As temperaturas acima da média ajudam a intensificar as chuvas na região”, explicou.
Outro fator apontado como importante para a quantidade de chuvas é o surgimento de um novo fenômeno natural. “Desde o início de junho, o El Niño – que provoca seca no Nordeste – enfraqueceu e no momento a La Niña – que provoca chuvas acima da media – está ganhando força na região central do Pacifico”, afirmou.
Segundo Barbosa, as chuvas fortes no norte de Alagoas não causaram tanto estragos nos municípios por conta de fatores geográficos e de ocupação urbana. “Em parte, isso pode ser explicado porque as regiões que foram afetadas pelas enchentes são regiões ribeirinhas, com alto índice de vulnerabilidade. Os rios desta região também têm sido afetados pela ocupação desordenada, desmatamento e outros fatores ambientais”, exemplificou.

A Defesa Civil de Alagoas informou que já foi alertada da quantidade de chuvas que já caiu e deve cair durante o inverno deste ano. “Sabemos da ocorrência de chuvas intensas, que inclusive já saturaram o solo. Realizamos um trabalho preventivo e estamos monitorando. Hoje, por conta da destruição em outras regiões, nossas equipes estão direcionadas a prestar socorro às vítimas”, afirmou o major do Corpo de Bombeiros, Sandro Cavalcante.
O professor Humberto Barbosa assegura ainda que o Nordeste precisa de um “núcleo de pesquisa e aplicação de geotecnologias de desastres naturais e eventos extremos”. “A tendência é que eventos extremos aumentem na região Nordeste do Brasil. O que ocorreu entre os dias 18 e 19 de junho no interior de Pernambuco foi um evento extremo, que poderia ter sido minimizado, caso possuíssemos esse núcleo”, disse.

A Agência Nacional das Águas informou que está realizando estudos em Alagoas para a instalação de um sistema de alerta de enchentes. Estações de medição devem ser montadas ao longo dos leitos dos rios Mundaú e Paraíba, a fim de monitorarem a quantidade de chuva e a vazão dos rios, alertando assim para a necessidade de evacuação de áreas de risco. Pessoas dessas cidades devem ser treinadas para atuarem em caso de inundações.